O novo presidente dos Correios, Guilherme Campos, pedirá ao Tesouro Nacional uma injeção de R$ 6 bilhões para a estatal que passou a comandar neste mês. Segundo ele, o valor foi calculado com base no montante que a companhia repassou à sua controladora, a União, nos últimos anos, além do mínimo exigido. “Foi feita essa retirada de sangue da empresa, uma transfusão. Agora, precisamos de um pouco do doador; ter de volta aquilo que foi retirado para além do que é legalmente imposto”, disse Campos ao Estado. “Não estou discutindo o que foi retirado, mas foi além da capacidade de sobrevivência da empresa.” Em 2015, os Correios fecharam com o maior prejuízo da história, de R$ 2,1 bilhões, mas o balanço ainda não foi publicado. Este ano, a perda já passa de R$ 900 milhões. Só nos primeiros cinco meses deste ano, a empresa teve de desembolsar R$ 60 milhões em indenizações por falhas no serviço de entregas. A estatal deve recorrer a um empréstimo no segundo semestre par