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Contos e Lendas de Aratuba

Antigamente quando não existiam carros ou motos andar a cavalo era a solução para os que queriam chegar mais rápido em sua viajem ou não queriam cansar. Andar a pé era algo muito comum até mesmo para longas viagens, não importava se era para ir à missa ou festas, esse tipo de transporte muito comum antigamente tinha em Aratuba seu local próprio para descansar, quem das antigas não lembra do abrigo dos animais que já foi até virou música de campanha política? (o abrigo dos animais poluição comeu...). Ficava ali depois do comércio do Sr. José Medeiros, quase em frente ao Comércio do Antonio Fernando. Aos domingos o local ficava lotado de cavalos, jumentos, burros. O cheiro era insuportável mas era bonito ver todos aqueles animais amarrados. Uma parte do local era descoberta e a outra com um grande alpendre que abrigava os animais da chuva e sol. Incontável as vezes que o Sr. Isaú do Sítio Mundo Novo vinha pedir para que meu pai guardasse a sela de sua montaria ou a D. Sileude Salú do Sítio Aracajú.


Enfim, mas não é sobre isso que quero contar e também o conto não está tal e qual o acontecido mas vou contar tudo que sei. Há muito tempo atrás uma jovem estava para casar-se no Coité (Aratuba) e como andar a cavalo era melhor opção, foi o que ela fez. Diz a história que antes de entrar na cidade o cavalo assustou-se e disparou e com isso a noiva acabou caindo do cavalo vindo a falecer logo após. Espalhou-se rumores entre os antigos que perto do casarão dos Pereiras muitos que passavam tarde da noite ou no amanhecer teriam sidos assombrados com algo parecido com uma mulher de branco (Noiva) e certas vezes chorando. Não sei se uma coisa liga a outra ou mesmo se alguma delas são verdadeiras. Só sei que conheço alguém que acordando muito cedo, como contei na postagem da vacaria, para buscar o leite mugido das vacas da D. Doca Pereira, o rapaz desceu com sua panelinha e chegando na ponta da rua estava ele de cabeça baixa, ainda escuro, com frio, sono e um pouco de medo, já que nessa hora poucas pessoas estavam de pé. Levantou a vista e viu uma jovem também descendo em direção o casarão dos Pereiras.
Opa, tenho uma companhia! pensou o jovem rapaz, acreditando ser mais uma pessoa que ia buscar o tal leite. Essa jovem não levava nenhuma vasilha pra trazer o leite mas estava com aparência de arrumada e toda de branco. O rapaz apressou os passos e foi chegando perto e mais perto e quando ficou a um braço de distância, a moça afundou no chão, desaparecendo totalmente! O rapaz sem força nem mesmo pra correr seguiu até o local onde se vendia leite e foi acudido pelos outros fregueses que lá estavam, já que o moço se encontrava em estado de choque e só depois de um bom tempo que conseguiu relatar o acontecido.

Postado por: Victero Bruno

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