O
COVID-19 que ganhou no linguajar informal a denominação de coronavírus, está
presente no Ceará há pelo menos 4 meses. A quarentena no estado completou 90
dias, no dia 20 de junho. Desde o primeiro decreto do governador Camilo Santana
(PT), o Ceará foi e continua sendo um dos estados que lideram no número de
infectados e vítimas fatais da doença.
A situação não é diferente nas aldeias
indígenas e, agora se mostra, ainda mais preocupante com o avanço da doença no
interior do estado. Em Aratuba os casos se acumulam, mesmo que com apenas um
óbito até o momento dessa publicação. A aldeia Fernandes hoje ocupa o terceiro
lugar em casos de contaminação, atrás apenas do distrito de Pai João e a sede
do município. A alta notificação dos casos deve-se também ao trabalho dos
profissionais da equipe multidisciplinar de saúde indígena que se mantém atenta
ao monitoramento dos pacientes, realizando também atividades de conscientização
da população em relação a uso de mascarás, álcool em gel e higienização para a
proteção da população. No entanto, nota-se o descaso, muitas vezes, dos
próprios pacientes em relação a gravidade da realidade que o país e mundo vivem.
Como dito, a pandemia já se dissemina
por todo Brasil, e em relação as populações indígenas, a realidade requer um
olhar mais atencioso, haja vista a baixa imunidade a esse tipo de doença, as
chamadas doenças virais e, consequentemente a situação de vulnerabilidade que
se encontram.
Portanto, o enfrentamento da
pandemia requer de todos e todas o compromisso de respeitar o isolamento e as
recomendações dos profissionais de saúde empenhados em vencer a covid19.
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