III Seminário de Medicina Tradicional do Povo Kanindé consolida terceiro ano de construção e cura.
No Último dia 28 a Equipe Indígena de Saúde e o Grupo de Articulação da Juventude Kanindé realizaram momento com a aldeia, lideranças, e parceiros e teve como Objectivos a conscientização sobre a importância da manutenção das práticas medicinais indígenas.
O evento Mediado Pela Professora Carliane Vieira contou com representantes de diversos seguimentos, CAPS Mulungu, ADELCO, CDPDH, IFCE Fortaleza, UNILAB, e representantes da prefeitura de Aratuba, Mulungu e Canindé.
O centro de medicinas tradicionais do povo Kanindé tem em sua história uma construção coletiva entre a equipe de saúde e membros da comunidade Indígena. Esse processo teve início a partir da necessidade de uma aproximação e resgate de curas tradicionais indígenas.
Com a recuperação deste espaço e implantação do horto na Aldeia Fernandes em Aratuba, iniciaram as atividades educativas e a introdução dessa medicina no dia a dia dos indígenas dentro da aldeia. Essas ações têm buscado levar, através dos membros da equipe e lideranças, a cura através das plantas até as residências da comunidade indígena.
Uma das maiores vias de propagação destas curas está sendo os alunos das escolas e universidades que junto com a comunidade estão fortalecendo este espaço, através de visitas e aulas de campo.
Afim de impulsionar estes conhecimentos foram idealizados os seminários de medicina tradicional do povo kanindé. Hoje estamos consolidando a 3ª edição deste momento de luta e construção.
O primeiro seminário, realizado em 2017, trouxe como principal objetivo a correlação entre a medicina convencional e a tradicional, elencado curiosidades sobre a eficácia de cada uma delas.
O Segundo seminário, no ano de 2018, fez referência aos cuidadores tradicionais, onde foi criado e exposto um documentário com passo a passo de como produzir remédios caseiros.
Hoje, na realização do terceiro Seminário, buscamos trabalhar com uma visão ainda mais audaciosa. Objetivando levar as práticas de cultivo de mudas para os quintais da população, afim de propagar e consolidar ainda mais os costumes e conhecimentos tradicionais do povo Kanindé.
Postado por: Victero Bruno
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