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Indígenas Aratubenses colam grau na UFC e dizem sim a liberdade do movimento Indígena.



Uma das mais belas conquistas do povo kanindé de Aratuba, o direito a educar seu povo com o saber tradicional e repassar em uma só voz a educação á seus guerreiros. A luta e sacrifício é reconhecida no relato de uma filha de índia formada que demostra a união e persistência desse povo.

"O amor da minha vida agora está oficialmente formada!
😍
 Foram tantas lutas pra você chega a onde chegou, foram muitas lágrimas, coração apertado por deixar os filhos sozinhos, você mim entregou uma responsabilidade enorme cuida de tudo em sua ausência, e eu aceitei porque sua felicidade também é a minha. O dia tão esperado chegou e você es merecedora de tudo isso. Meu bem, Parabéns e que Deus continue abençoando sua trajetória, e sabe que estou sempre contigo, vibrando com sua felicidade!"

Kellynha Silva👭



 A Universidade Federal do Ceará (UFC) realizou, na noite de ontem, a colação de grau de alunos de 25 cursos de graduação. Entre eles, estavam os 74 graduandos da Licenciatura Intercultural Indígena LII Pitakajá. O curso foi voltado para alunos pertencentes às etnias Pitaguary, Tapeba, Kanindé de Aratuba, Jenipapo-Kanindé e Anacé. A cerimônia aconteceu na Reitoria da UFC e, ao  final, contou com a apresentação do Torém, dança tradicional indígena. 
 Essa foi a primeira turma formada do curso, que buscava aliar os saberes tribais típicos ao conhecimento acadêmico. Com aulas nas próprias tribos, assim como nos campi da UFC, os ensinamentos eram ministrados tanto por caciques e pajés das próprias etnias, assim como por professores da universidade. "O curso Pitakajá faz com que esses índios possam qualificar mais ainda os saberes docentes que eles possuem, então é de extrema importância para eles. 


Diplomação de indígenas e defesa da universidade pública dão o tom em noite de colação

Imagem: Caciques e pajés de cada povo indígena presente integraram o cortejo que se deslocou do Salão Nobre da Reitoria até a Concha Acústica (Foto: Jr. Panela/UFC)
A solenidade de colação de grau da Universidade Federal do Ceará, na noite dessa segunda-feira (1º), fugiu ao protocolo que rege a cerimônia por causa dos 74 estudantes da Licenciatura Intercultural Indígena das Etnias Pitaguary, Tapeba, Kanindé de Aratuba, Jenipapo-Kanindé e Anacé (LII Pitakajá), cujos caciques e pajés de cada um desses povos integraram o cortejo que se deslocou do Salão Nobre da Reitoria até a Concha Acústica, juntamente com as autoridades acadêmicas e demais representantes da sociedade civil.

Ao cerimonial foi acrescida, também, a fala da índia cacique Pequena, que se disse orgulhosa por presenciar a formatura dos indígenas, a quem pediu que "continuassem estudando" e chamou para dançar o toré "para festejar o momento".
O Prof. Custódio Almeida, Vice-Reitor no exercício da Reitoria, fez uma conclamação aos 
Imagem: O Prof. Custódio Almeida, Vice-Reitor no exercício da Reitoria, fez uma conclamação aos formandos (Foto: Jr. Panela/UFC)
formandos. Pediu que cultivassem, ao longo da vida profissional, a vinculação com a UFC, participando da construção "desta grande Universidade que precisa da defesa de todos nós". Afirmou ainda que todos se dedicam à "permanente defesa do status de universidade pública e de sua autonomia; ao exercício da convivência democrática e do respeito ao pluralismo das ideais, à liberdade acadêmica, aos valores humanistas da solidariedade, do respeito aos direitos humanos e à natureza, e do reconhecimento das diferenças, sempre orientados para a construção da cidadania e de uma cultura de paz".

CONQUISTA DE TODOS – "Jama
Imagem: Índia cacique Pequena disse estar orgulhosa por presenciar a formatura dos indígenas (Foto:  Jr. Panela/UFC)
is se esqueçam de que a universidade pública gratuita é uma conquista de toda a sociedade", enfatizou a Profª Sandra Tedde Santaella, do Curso de Oceanografia, ao discursar em nome do corpo docente. E acrescentou: "Vocês tiveram a oportunidade de estar aqui e de conseguir essa bela vitória, porque ao longo da história muitos outros lutaram e seguem lutando por uma educação de qualidade. Por isso, além de uma vitória de vocês, esse momento é fruto de uma conquista social, coletiva", complementou.

Sandra Tedde disse ainda que "cada um precisa enxergar sua profissão como uma forma de contribuir para que a sociedade brasileira se torne mais justa, especialmente para com aqueles mais necessitados, que direta ou indiretamente contribuíram para essa conquista de vocês".
Ao parabenizar os pais dos concludentes, a oradora afirmou que todos – "vendo suas crianças, hoje adultos, prontos para assumir nova postura na vida" – são vencedores e que os filhos serão eternamente gratos pelo que fizeram por eles.
Imformações - UFC
 Postado por: Victero Bruno

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