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Campanhas contra a cultura do estupro e violência contra a mulher dominam redes sociais.

Imagem contra a cultura do estupro no Brasil. Reprodução/Facebook
Imagem contra a cultura do estupro no Brasil. Reprodução/Facebook
O estupro de uma jovem menor de idade por um grupo de ao menos 30 homens. A posterior divulgação do crime pelos próprios estupradores, em tom de deboche, nas redes sociais. 
O acontecido abominável no Rio de Janeiro causou uma onda de revolta no país onde a cada 11 minutos acontece um estupro, segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança, e dominou as redes sociais nessa quinta-feira (26).
Foram diversas as manifestações de condenação ao acontecido, além de campanhas contra o estupro com a hashtag “precisamos falar de estupro” e o uso do avatar “pelo fim da cultura do estupro” no Facebook. Protestos contra a violência foram marcados em diversas cidades do País.
A repercussão ganhou força também pelo fato de o caso ter acontecido ao mesmo tempo em que Alexandre Frota, ator que confessou em um programa de televisão ter violentado uma mulher, era recebido no gabinete do ministro interino da Educação, Mendonça Filho.
A presidenta Dilma Rousseff se manifestou em sua página de Facebook: “Presto minha total solidariedade à jovem, menor de idade, estuprada por vários homens no Rio de Janeiro. Além de cometerem o crime, os agressores ainda divulgaram fotos e vídeos da vítima, desacordada, na internet. Uma barbárie. Mais uma vez reafirmo meu repúdio à violência contra as mulheres. Precisamos combater, denunciar e punir este crime. É inaceitável que crimes como esse continuem a acontecer. Repito, devemos identificar e punir os responsáveis”.
Mulheres da equipe do deputado estadual Marcelo Freixo também condenaram o crime: “Ontem foi um dia triste para as mulheres. Compartilhamos mais uma vez o medo permanente do estupro. É importante avisarmos que a Comissão de Direitos Humanos está dando o suporte jurídico e psicológico para a família da vítima. E nós, mulheres da equipe, viemos aqui para lembrar que a cultura do estupro está enraizada no país. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil tem um estupro registrado a cada 11 minutos. Isso precisa mudar. Ontem foi um dia triste para as mulheres também por vermos um estuprador confesso, Alexandre Frota, ser chamado para dar sugestões para o Ministério da Educação. Sugestões justamente para as escolas, onde o machismo deveria ser combatido todos os dias. Dá a mão aqui, mulher, vamos transformar a dor em luta. O feminismo é necessário.”
O ex-ministro da Educação de Dilma e filósofo Renato Janine Ribeiro  e o deputado federal Jean Wyllys também aderiram à campanha e trocaram a foto de perfil no Facebook pelo avatar “pelo fim da cultura de estupro”. “Junto com a OAB Mulher e com a Comissão de Direitos Humanos da ALERJ, desde ontem com o surgimento desse material redes e das notícias, meu mandato está acompanhando o caso e continuará sendo um parceiro das mulheres nessa luta contra a violência de gênero, dentro e fora da internet, escreveu Wyllys.
A cantora Elza Soares foi outra a se pronunciar sobre o caso pelas redes sociais: “‘Intendeu’ ou quer que eu desenhe?
Outra mulher foi estuprada. Uma jovem menina com toda vida pela frente teve seus sonhos roubados no meio de uma favela carioca por 30 monstros. Os infelizes comemoram na rede a atrocidade, confiantes na impunidade que impera em nosso país. No Brasil, a cada 3 horas uma mulher é estuprada. Pode até demorar, mas “cê” vai se arrepender de levantar a mão pra mim e para todas as mulheres”.

Link curto: http://brasileiros.com.br/zTmtr

Postado por: Victero Bruno

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