Manifesto dos Servidores de Baturité
Aconteceu pela manhã desta sexta (21), uma caminhada de servidores municipais contra o Decreto do Prefeito Bosco Saraiva de Nº 040/2015, DE 28 DE JULHO. Este decreto anula o decreto nº 30 de 26 de maio de 2015, feito pela prefeita em exercício Cristiane Braga no período em que ela exercia o cargo. Com o decreto do prefeito 80 servidores inclusive os que foram beneficiados com o aumento de meio para um salario mínimo por mês.
O que causou maior estranheza é que o decreto da então prefeita em exercício foi um projeto de lei aprovado pela Câmara de Vereadores, segundo um dos funcionários públicos, Guerin Braga, “É totalmente ilegal essa ação, isso não poderia acontecer porque um decreto não derruba ou extingue ou mesmo revoga um projeto de lei, somente outro projeto que teria necessariamente que ser levado a Câmara de vereadores para ser apreciado e votado, poderia anular um projeto”. Concluiu.
O sindicato dos servidores SINDSEF, com sua presidenta Lucilene Sales e a FETANCE representada pela Dirigente Dona Carmem, estiveram presente na defesa dos funcionários, em sua fala Lucilene Sales se diz satisfeita com o movimento, e que estavam defendendo não só salários, mas também melhores condições de trabalho para todos os funcionários, diz que recebeu depoimentos de servidores que nem banheiro na secretaria de saúde tinha. Relatou que os funcionários são assediados moralmente e muitos remanejados de um lugar para outro sem justificativa alguma, evidenciando claramente casos de perseguição politica.
Também estava presente a presidenta da Câmara de Vereadores Ir (a). Edileusa Paiva e a vice-prefeita Cristiane Braga.
O advogado do sindicato Dr. Eimar em sua fala diz, que nunca viu tanta perseguição a servidores nos seis meses que esta trabalhando em Baturité, ele ressalta que o processo já estar na justiça e pediu a união dos servidores para o sucesso da ação. Os manifestantes perguntaram se eles iriam receber o salario do mês sem a redução, em resposta o advogado do sindicato falou que entrou com um mandato de segurança que impede a redução dos salários dos servidores. Ele ressalta ainda que o efeito seria imediato, os servidores avisaram que os contracheques já estavam com o desconto, ficou então marcada uma visita a Juíza do trabalho na quarta ou quinta feira para esclarecimentos sobre o assunto.
A funcionaria Professora Helena Ramos ressalta; “ A luta é feita de corajosos, precisamos lutar contra as injustiças hoje, para garantir o futuro e fazer história”, Afirmo que temos que deixar de sermos corporativistas e sermos a favor da luta”.
O que chamou a atenção desta reportagem é que os funcionários atingidos pela medida do prefeito em sua maioria não compareceram ao manifesto, fica a pergunta; Será por intimidações da gestão atual, por estarem sendo assediados moralmente ou por pura covardia?
Não se conquista vitórias sem a participação e sem coragem de todos.
Fotos: João Paulo Freitas/Aristony Moura
Texto: Claudio Ramos
Aconteceu pela manhã desta sexta (21), uma caminhada de servidores municipais contra o Decreto do Prefeito Bosco Saraiva de Nº 040/2015, DE 28 DE JULHO. Este decreto anula o decreto nº 30 de 26 de maio de 2015, feito pela prefeita em exercício Cristiane Braga no período em que ela exercia o cargo. Com o decreto do prefeito 80 servidores inclusive os que foram beneficiados com o aumento de meio para um salario mínimo por mês.
O que causou maior estranheza é que o decreto da então prefeita em exercício foi um projeto de lei aprovado pela Câmara de Vereadores, segundo um dos funcionários públicos, Guerin Braga, “É totalmente ilegal essa ação, isso não poderia acontecer porque um decreto não derruba ou extingue ou mesmo revoga um projeto de lei, somente outro projeto que teria necessariamente que ser levado a Câmara de vereadores para ser apreciado e votado, poderia anular um projeto”. Concluiu.
O sindicato dos servidores SINDSEF, com sua presidenta Lucilene Sales e a FETANCE representada pela Dirigente Dona Carmem, estiveram presente na defesa dos funcionários, em sua fala Lucilene Sales se diz satisfeita com o movimento, e que estavam defendendo não só salários, mas também melhores condições de trabalho para todos os funcionários, diz que recebeu depoimentos de servidores que nem banheiro na secretaria de saúde tinha. Relatou que os funcionários são assediados moralmente e muitos remanejados de um lugar para outro sem justificativa alguma, evidenciando claramente casos de perseguição politica.
Também estava presente a presidenta da Câmara de Vereadores Ir (a). Edileusa Paiva e a vice-prefeita Cristiane Braga.
O advogado do sindicato Dr. Eimar em sua fala diz, que nunca viu tanta perseguição a servidores nos seis meses que esta trabalhando em Baturité, ele ressalta que o processo já estar na justiça e pediu a união dos servidores para o sucesso da ação. Os manifestantes perguntaram se eles iriam receber o salario do mês sem a redução, em resposta o advogado do sindicato falou que entrou com um mandato de segurança que impede a redução dos salários dos servidores. Ele ressalta ainda que o efeito seria imediato, os servidores avisaram que os contracheques já estavam com o desconto, ficou então marcada uma visita a Juíza do trabalho na quarta ou quinta feira para esclarecimentos sobre o assunto.
A funcionaria Professora Helena Ramos ressalta; “ A luta é feita de corajosos, precisamos lutar contra as injustiças hoje, para garantir o futuro e fazer história”, Afirmo que temos que deixar de sermos corporativistas e sermos a favor da luta”.
O que chamou a atenção desta reportagem é que os funcionários atingidos pela medida do prefeito em sua maioria não compareceram ao manifesto, fica a pergunta; Será por intimidações da gestão atual, por estarem sendo assediados moralmente ou por pura covardia?
Não se conquista vitórias sem a participação e sem coragem de todos.
Fotos: João Paulo Freitas/Aristony Moura
Texto: Claudio Ramos