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Lixão de Aratuba / Localizado na Comunidade Fernandes

Foto tirada por Gilmar Andrade no dia 15 de julho de 2014 as 12:02 min.
Lixão localizado no Sitio Fernandes Município de Aratuba - Ceará. 
Destino do Lixo
Todo resíduo sólido, tem que ter um destino final adequado, para que não ocorra agressão ao meio ambiente mas na prática nem sempre é assim, no nosso país a metade dos municípios brasileiros não dão destino adequado aos resíduos sólidos urbanos. A Lei nº 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), constitui-se em instrumento essencial na busca de soluções para um dos mais graves problemas ambientais do Brasil, o mal destino dado aos resíduos sólidos, impondo a necessidade premente de substituir os lixões a céu aberto por aterros sanitários como medida de proteção ambiental.
Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em 2008, somente 27.7% das cidades brasileiras possuíam aterros sanitários, 22.5% possuíam aterros controlados e 50,8% das cidades despejavam o lixo produzido em lixões. Somente no Brasil são produzidas cerca de 240 mil toneladas de lixo todos os dias, sendo que apenas 2% de tudo isso segue para reciclagem. O resultado é uma enorme quantidade de resíduos que precisa de uma nova destinação após sua vida útil.

Agora pergunto a você, para aonde vai o seu lixo depois que você o joga na lixeira? ...

Entre os diversos meios de descarte dos resíduos sólidos, se destacam três no país: os lixões, os aterros controlados e os aterros sanitários. Infelizmente no meu município (Aratuba – Ceará; localizado na Serra de Baturité) o destino de todo resíduo sólido gerado das residências urbanas, tem o destino final o lixão, e das casas das redondezas ou zonas rurais são jogadas no meio ambiente ou acumulado próximo as residências, cujo nome mais popular chamado de monturo, gerando a proliferação de vetores de doenças próximo de suas casas.
A diferença entre cada um deles você confere logo abaixo:

Lixões


Lixão é uma área de disposição final de resíduos sólidos sem nenhuma preparação anterior do solo. Institucionalizados ou clandestinos, esses locais recebem volumes diários de lixo que são amontoados um por cima do outro. População civil e, em alguns casos, a própria prefeitura, são responsáveis por jogar o lixo coletado no local.
Foto tirada por Gilmar Andrade no dia 15 de julho de 2014 as 11:56 min.
Lixão localizado no Sitio Fernandes Município de Aratuba - Ceará.
Estes catadores estão correndo muito risco, na coleta destes materiais por conta da presença de resíduos classe I : que são tidos como perigosos, São aqueles que, em função de suas características intrínsecas de infalibilidade, corrosividade, reatividade, toxidade ou patogenicidade, apresentam riscos à saúde ou ao meio ambiente, exemplo: lixo hospitalar.
Diversos problemas tornam o lixão a solução menos indicada quando o assunto é o descarte do lixo. Por não ter nenhum tipo de proteção, esses locais se tornam vulneráveis à poluição causada pela decomposição do lixo, tanto no solo, quanto nos lençóis freáticos e no ar.
Isso ocorre porque a maior parte do material despejado entra em processo de decomposição, produzindo o chorume e o gás metano. O chorume escorre com o auxílio da chuva e penetra na terra, chegando aos lençóis freáticos localizados abaixo do lixão e contaminando a água.
Já o biogás resultante da decomposição do lixo e formado por gases como metano, gás carbônico (CO2) e vapor d’água, é liberado diretamente para a atmosfera – sem antes passar por nenhum tipo de tratamento.
Além dos impactos ambientais, o acumulo de lixo atrai animais transmissores de doenças, como moscas e ratos. O local ainda é tido como fonte de renda para a população carente, que recolhe o material reciclável e, em alguns casos, chega a se alimentar dos restos encontrados no lixo.


Lixo hospitalar encontrado no lixão do município de Aratuba - Ceará; fotos tiradas por Gilmar Andrade.

Aterro controlado

Com o objetivo de amenizar os depósitos a céu aberto, foram criados os aterros controlados, uma categoria intermediária entre o lixão e o aterro sanitário. Normalmente, ele é uma célula próxima ao lixão, que foi remediada, ou seja, que recebeu cobertura de grama e argila.

De acordo com a Recicloteca, a nomenclatura mais adequada seria o lixão controlado. Nesta situação, há uma contenção do lixo que, depois de lançado no depósito, é coberto por uma camada de terra. Este sistema minimiza o mau cheiro e o impacto visual, além de evitar a proliferação de insetos e animais. Porém, não há impermeabilização de base (o que evitaria que o material contamine o solo e o lençol d’água), nem sistema de tratamento do chorume ou do biogás.


Aterro sanitário

O aterro sanitário é a disposição adequada dos resíduos sólidos urbanos. O diferencial dele é a responsabilidade com que se trata o lixo a ser armazenado no local. Tudo é pensado, preparado e operado de maneira racional para evitar danos à saúde pública e ao meio ambiente – desde a escolha da área até a preparação do terreno, operação, determinação de vida útil e recuperação da área após o seu encerramento. Trata-se de um projeto arrojado de engenharia.
Antes de iniciar a disposição do lixo, o terreno é preparado com a impermeabilização do solo e o selamento da base com argila e mantas de PVC. Com esse processo, o lençol freático e o solo não são contaminados pelo chorume.


Há, também, um sistema de captação desse líquido para posterior tratamento, ele é coletado por meio de drenos, encaminhado para o poço de acumulação, de onde, nos seis primeiros meses de operação, é recirculado sobre a massa de lixo aterrada. Após esses seis meses, quando a vazão e os parâmetros já são adequados para tratamento, o chorume acumulado é encaminhado para a estação de tratamento de efluentes.
O aterro sanitário também prevê a cobertura diária do lixo, evitando a proliferação de vetores, mau cheiro e poluição visual.Nesse sistema de disposição dos resíduos sólidos, não há catadores em atividade no terreno e a quantidade de resíduos que entra é controlada. 

Os aterros sanitários também contam com um sistema de captação e armazenamento ou queima do gás metano, resultante da decomposição da matéria orgânica.
Ao final da vida útil do aterro sanitário, a empresa que o opera é responsável por efetuar um plano de recuperação do terreno.


Fontes: Recicloteca e lixo.com.br




Esse lixo não é nosso




ARATUBA-CE
2015



GRUPO DE JOVENS DE FERNANDES
JUVENTUDE EM FOCO




                                                                                                               O Lixo
Projeto de iniciativa da juventude
Da comunidade de Fernandes
Na qual busca intervir nos problemas
Causados pelo lixo da cidade de Aratuba.
Visando o bem esta das famílias que
A anos vem sendo afetada.


1. INTRODUÇÃO

   Os prejuízos causados ao meio ambiente pelos lixões ou vazadouros irregulares significam sempre grandes problemas para as administrações municipais. Seu aspecto desagradável e o mau cheiro que deles exala incomodam a todos. Do ponto de vista ambiental, os lixões são uma verdadeira calamidade, causando a contaminação do solo, da atmosfera e dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos, além de propiciarem permanentes riscos de geração de epidemias, de incêndios e de desmoronamentos.
Lixo é todo e qualquer resíduo proveniente das atividades humana ou gerado pela natureza em aglomerações urbanas. No dicionário, ela é definida como sujeira, imundice, coisa ou coisas inúteis, velhas, sem valor. Lixo, na linguagem técnica, é sinônimo de resíduos sólidos e é representado por materiais descartados pelas atividades humanas.

Lixo Domiciliar Urbano: É constituído pelo lixo das casas, bares, lanchonetes, restaurantes, repartições públicas, lojas, supermercados, feiras e do comércio. Compõem-se principalmente de: sobras de alimentos, embalagens, papéis, papelões, plásticos, vidros, trapos e etc. Esse lixo normalmente é encaminhado para aterros sanitários.
Lixo Industrial: É o lixo produzido pelas indústrias que possui características peculiares dependendo das matérias-primas utilizadas. Pode ser perigoso, até mesmo tóxico, e, por isso, a menos que passe por processos de tratamento específicos, não pode ter sua disposição final no mesmo local do lixo domiciliar.
Lixo Hospitalar: É o lixo produzido pelos hospitais e clínicas médicas e odontológicas. Pelas múltiplas possibilidades que apresenta de transmitir doenças de hospitais, deve ser transportado em veículos especiais. Assim como o lixo industrial, a menos que passe por processos de tratamento específico, deve ser disposto em local apropriado ou ir para os incineradores.
Lixo Agrícola: É o esterco e o fertilizante.
Lixo Tecnológico: São as TVs, rádios, aparelhos eletrônicos em geral, pilhas e bactérias.
Ao longo dos anos, o lixo passou a ser uma questão de interesse global. E os problemas são os mesmos de um lado a outro do globo: o destino do lixo e seu acondicionamento inadequado têm trazido graves problemas a todas as nações. Produzidos em todos os estágios das atividades humanas, os resíduos, em termos tanto de composição como de volume, variam em função das práticas de consumo e dos métodos de produção utilizados. As principais preocupações estão voltadas para as repercussões que podem ter sobre a saúde humana e sobre o meio Ambiente (solo, água ar e paisagens).
A juventude e comunidade indígena exercem papel fundamental na contribuição para a conservação e preservação do meio ambiente. A forma como nos relacionamos com o meio ambiente à nossa volta está diretamente ligada à qualidade de vida que nós temos. Dessa forma, é função da sociedade usar intensamente o tema “meio ambiente” de forma transversal através de ações reflexivas, práticas ou teóricas, para que a sociedade possa aprender a amar e respeitar tudo que está a sua volta, incorporando dessa maneira, a responsabilidade e respeito para com a natureza.
Há a necessidade de conciliar a teoria com a prática no dia-a-dia, garantindo, assim, o futuro da humanidade, papel esse que não e cumprido nem mesmo pelas autoridades e representantes da população que mesmo consciente da irregularidade do lixo em meio a essas tres comunidades (Fernandes, belo monte , e balança) que vem sendo atingida diariamente com fumaça e grande mau cheiro. Retirando assim dos cidadãos o direito a uma vidada saudável, pois mesmo que cuide do seu lixo e obrigado a convive com o de uma cidade inteira.
Neste sentido, este trabalho busca defende os direitos da população que vem sofrendo com esse impasse de gestões, que há anos se negam a respeita aos direitos humanos garantindo a saúde e a segurança da população.

·         2. Justificativa

Este projeto é uma iniciativa da juventude e comunidade indígena, que buscam defender a sua comunidade.
Tentando repassar a importância de um ambiente limpo, o respeito com a natureza e principalmente o respeito à cidadania que vem sendo ignorada pelas autoridades deixando a população a mercê do lixo.
Tudo isto buscando repassar a importância do respeito com a população.
Que vem sendo afetada pelo desrespeito de gestões municipais
Com as comunidades de Fernandes, Belo Monte, e Balança.

É de conhecimento amplo a dificuldade das cidades modernas, cada vez mais adensadas, de fazer a destinação adequada de seus resíduos sólidos.
Antes do mais se mostra visível a dificuldade em continuar utilizando-se soluções que não busquem a minimização de resíduos e a sua recuperação para recuso ou reciclagem. Há a necessidade clara de adotar-se o quanto antes soluções que sejam de fato sustentáveis.
O projeto de lei ora apresentado vai nesta direção – institui o serviço público de coleta seletiva de resíduos secos recicláveis no município de Aratuba e aponta para sua universalização, superando a fase em que este tema era tratado apenas como ação de apoio assistencial.
O apoio a camadas menos favorecidas da nossa sociedade ainda é necessário, mas o projeto de lei se justifica também por motivos técnicos, ambientais e econômicos. Instituindo o serviço de coleta seletiva destes resíduos, ao município começa, o quanto antes, a assumir novas técnicas.
Com a análise e aprovação deste projeto ganharão o nosso município, o nosso meio ambiente e principalmente as famílias que há anos vem sendo afetadas.

    DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA E HIPÓTESES

Diante do contexto exposto acima o presente projeto busca verificar dentre outras questões: O respeito aos cidadãos Aratubenses na qual vem sendo negado.
Esperamos que com este projeto passemos a ser reconhecidos como gente digna de um ambiente limpo, pois, é a população que sofre com o problema desse lixão, que por maus cuidados vem desenvolvendo doenças com mais facilidade e rapidez, além do mau cheiro e da fumaça que constantemente vem a causando problemas respiratórios.
Tendo em vista nossas propostas apontamos as seguintes hipóteses:

1.1  Viabilidades econômicas das usinas de reciclagem

Como todo negócio, as usinas de reciclagem deverão provar para investidores e para os próprios empresários a viabilidade econômica. A viabilidade da usina é medida pela sua capacidade produtiva, sua capacidade de se estruturar e se organizar como negócio e ainda pela quantidade recebida, produzida e vendida de material.
Outro aspecto considerado na viabilidade econômica são as economias de escalas. Uma forma de medir as economias de escala são as toneladas recebidas, normalmente as usinas podem receber até 150 todos os dias para conseguir processar todo o lixo que pode ser reciclado. Até porque, se passar dessa quantidade, a usina poderá não ter estrutura suficiente para desenvolver os processos com a mesma qualidade.
Por ser uma cidade

         Estrutura de uma usina de reciclagem

As usinas de reciclagem precisam de espaço de um galpão industrial para recebimento e armazenagem dos produtos.
A usina terá como equipamentos as máquinas para transformação, esteiras que aceleram o trabalho de separação, eletroímãs que selecionarão os metais e outros instrumentos essenciais como peneiras, balanças e outros.
O desafio para o setor de reciclagem é justamente implantar novas tecnologias para coleta e transformação de produtos. No Brasil, a indústria da reciclagem deve ser tornar mais profissional com processos tecnológicos de países do primeiro mundo e sair da realidade de subemprego que existe no sistema de reciclagem do terceiro mundo.
Para usina de reciclagem, o espaço de coleta é a própria comunidade. Por isso, depende do empresário ter a capacidade e flexibilidade de negociar produtos recicláveis de residências, estabelecimentos comerciais e outros locais.

        Investimentos para montar uma usina de reciclagem

As usinas de reciclagem terão investimentos com instalação, contratação de funcionários e custos com logística. Outros investimentos serão com equipamentos como mini tratores e pás-escarradeiras, além de equipamentos elétricos.
Uma usina deve ser capaz de processar no mínimo 50 t/dia para que o negócio seja viável. Isto quer dizer que a empresa gastará 2.500 mil reais de investimento inicial. Já se receber cerca de 150 t/dia para processamento, a usina terá um gasto inicial de 6.500 mil.
Para montar toda a usina de reciclagem leva mais ou menos seis meses, incluindo toda a burocracia.

         Empresas de reciclagem: Incentivos Fiscais

As usinas de reciclagem têm incentivos fiscais do governo e são beneficiados os produtores de papéis, plásticos e pneus recicláveis e reciclados, no que tange aos impostos IPI e ICMS.
Mas é importante lembrar que as leis de incentivos fiscais para reciclagem variam de estado para estado, então é importante consultar a Confaz do estado para saber quais as deliberações.
Também é recomendado ver o site do BNDES e do SEBRAE para ver dicas de empreendedorismo e financiamento. Outro site que pode ajudar o empresário que queira montar uma usina de reciclagem é o da Associação Brasileira de Recicladores.
A implantação de usinas de reciclagem de baixo custo unitário é capaz de absorver a mão-de-obra que vive dos lixões e de permitir a venda dos reciclados, tornando rentável a atividade e resolvendo, simultaneamente, questões sanitárias e ecológicas.

1.2 Aterros sanitários; O Brasil tem 2.906 lixões em atividade e das 189 mil toneladas de resíduos sólidos produzidos por dia apenas 1,4% é reciclado. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei 12.305, de 2010, determina que todos os municípios tenham um plano de gestão de resíduos sólidos para ter acesso a recursos financeiros do governo federal e investimento no setor. A data limite encerrou-se em dois de agosto deste ano, tendo apenas 27% das cidades brasileiras com aterros sanitários e com somente 14% dos municípios brasileiros fazendo coleta seletiva do lixo, sendo que a maioria dos municípios não instalaram aterros sanitários para a destinação adequada dos resíduos sólidos.
O relatório da Medida Provisória 649/14, apresentado pelo deputado André Moura (PSC-SE) no início de agosto, ampliou até 2018 o prazo para as cidades acabarem com os seus lixões. Com base nisso a criação do plano municipal de resíduos sólidos e construção de uma usina de reciclagem na cidade de ARATUBA-CE, viabilizara a solução do problema o mais rápido possível, tendo em vista os vários benefícios que essa construção trará para nosso município. A adoção dessas alternativas propicia ainda a existência e proliferação dos catadores de lixo – pessoas que têm na catação e venda do reciclado dos lixões seu único meio de subsistência, em condições as mais abjetas.

A base do aterro sanitário deve ser constituída por um sistema de drenagem de chorume acima de uma camada impermeável de polietileno de alta densidade - P.E.A.D., sobre uma camada de solo compactado para evitar o vazamento de material líquido para o solo, evitando assim a contaminação de lençóis freáticos. O chorume deve ser tratado e/ou reciclado (reinserido ao aterro) causando assim uma menor poluição ao meio ambiente.

Seu interior deve possuir um sistema de drenagem de gases que possibilite a coleta do biogás, que é constituído por metano, gás carbônico (CO2) e água (vapor), entre outros, e é formado pela decomposição dos resíduos. Este efluente deve ser queimado ou beneficiado. Estes gases podem ser queimados na atmosfera ou aproveitados para geração de energia. No caso de países em desenvolvimento, como o Brasil, a utilização do biogás pode ter como recompensa financeira a compensação por créditos de carbono ou CERs do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, conforme previsto no Protocolo de Quioto.
Sua cobertura é constituída por um sistema de drenagem de águas pluviais, que não permita a infiltração de águas de chuva para o interior do aterro. No Brasil, usa-se normalmente uma camada de argila compactada.
Um aterro sanitário deve também possuir um sistema de monitoramento ambiental (topográfico e hidro geológico) e pátio de estocagem de materiais. Para aterros que recebem resíduos de populações acima de 30 mil habitantes são desejável também muro ou cerca limítrofe, sistema de controle de entrada de resíduos (ex. balança rodoviária), guarita de entrada, prédio administrativo, oficina e borracharia.
Quando atinge o limite de capacidade de armazenagem, o aterro é alvo de um processo de monitorização especifico, e se reunidas às condições, pode albergar um espaço verde ou mesmo um parque de lazer, eliminando assim o efeito estético negativo.
Existem critérios de distância mínima de um aterro sanitário e um curso de água, uma região populosa e assim por diante. No Brasil, recomenda-se que a distância mínima de um aterro sanitário para um curso de água deve ser de 200m.
Obviamente que um aterro sanitário possui vida útil muito curta, portanto atentamos para a criação de um consorcio.  Existem no Brasil, hoje, mais de 70 consórcios públicos formados por municípios, que agregam, também, organizações não governamentais, entidades da sociedade civil e até empresas privadas, conforme a necessidade e a finalidade da associação.

1.3 CONSÓRCIOS PÚBLICOS

A lei que regulamenta os consórcios públicos é a Lei Federal 11.107 de abril de 2005.
Os consórcios são entidades que reúnem diversos municípios para a realização de ações conjuntas que se fossem produzidas individualmente, não atingiriam os mesmos resultados ou utilizariam um volume maior de recursos, além de demandar mais tempo.
Os consórcios poderão possuir personalidade jurídica na modalidade de associação pública ou pessoa jurídica de direito privado, estrutura de gestão autônoma e orçamento próprio; também podem dispor de patrimônio próprio para a realização de suas atividades.
Os recursos podem advir de receitas próprias que sejam obtidas com suas atividades ou oriundas das contribuições dos municípios integrantes; a contribuição financeira dos municípios poderá variar em função da receita municipal, da população, do uso dos serviços e bens do consórcio ou por outro critério julgado conveniente, sempre a partir da discussão entre os entes consorciados.
Os consórcios têm sido apontados como um instrumento que permite ganhos de escala nas políticas públicas, além de ser um novo modelo gerencial que pode viabilizar a gestão microrregião. Têm possibilitado a discussão de um planejamento regional: a ampliação da oferta de serviços por parte dos municípios; a racionalização de equipamentos; a ampliação de cooperação regional, a flexibilização dos mecanismos de aquisição de equipamentos e de contratação de pessoal, entre outras vantagens.
Os consórcios podem ser firmados entre todas as esferas de governo, tanto municípios como municípios, municípios com estados, estados com a União, ou municípios com o estado e com a União.
De acordo com a legislação em vigência a União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os estados em cujos territórios estejam situados as unidades consorciadas.
Igualmente, a base do consórcio deve ser a relação de igualdade entre os municípios, resguardando, a decisão e a autonomia dos governos locais, não admitindo subordinação hierárquica a um dos parceiros ou à entidade administradora.
Cada consórcio tem características próprias, decorrentes das peculiaridades e dificuldades, tanto na gestão quanto no município consorciado.
O consórcio está estreitamente relacionado a cada um dos sistemas municipais, na medida em que desenvolve ações destinadas a atender as necessidades das populações destes sistemas. Não pode, portanto, configurar uma nova instância no âmbito do estado, intermediária ao município.
A estrutura de um consórcio deve ser ágil, simplificada, leve e desburocratizada, a administração do processo deve observar a condição de igualdade entre os parceiros.


1.4  A Coleta Seletiva

É o primeiro e o mais importante passo para fazer com que vários tipos de resíduos sigam seu caminho para reciclagem ou destinação final ambientalmente correta, pois o resíduo separado corretamente deixa de ser lixo.
Primeiro é preciso em todas as maneiras de REDUZIR o lixo, REAPROVEITAR tudo o que for possível, e só depois pensar em enviar materiais para RECICLAR. Essa forma de atuação é chamada de três Rs, que é a letra inicial de cada uma das palavras-chave.
Existem alguns materiais que não podem ser reciclados e os mais conhecidos são:
·      Papéis não recicláveis: adesivos, etiquetas, fita crepe, papel carbono, fotografias, papel toalha, papel higiênico, papéis e guardanapos engordurados, papéis metalizados, parafinados ou plastificados.

·      Metais não recicláveis: clipes, grampos, esponjas de aço, latas de tintas, latas decombustível e pilhas.
    Plásticos não recicláveis: cabos de panela, tomadas, isopor, adesivos, espuma, teclados de computador, acrílicos.



·Vidros não recicláveis: espelhos, cristal, ampolas de medicamentos, cerâmicas e louças,lâmpadas, vidros temperados planos.
A coleta seletiva de lixo é de extrema importância para a sociedade. Além de gerar renda para milhões de pessoas e economia para as empresas, também significa uma grande vantagem para o meio ambiente, uma vez que diminui a poluição dos solos e rios. Dessa maneira possibilitamos o maior aproveitamento do resíduo, que antes era descartado e como consequência do seu não aproveitamento aumentaria a quantidade de lixo causando grandes problemas ambientais.
Como a implementação de pontos fixos de coleta seletiva do lixo (lixeiras) a cidade tornara mais limpa, e possuirá um aspecto visual mais agradável.

1.5 “A Agenda 21 municipal é” um processo de desenvolvimento de políticas para o desenvolvimento sustentável e de construção de parcerias entre autoridades locais e outros setores para implementá-las, sendo parte crucial do movimento em direção à sustentabilidade. Assim, pode ajudar governos locais e comunidades a desenvolverem meios apropriados para se encaminharem para o futuro desejado Isto inclui a reconciliação entre as pressões aparentemente conflitantes do desenvolvimento econômico, proteção ambiental e justiça social.
É um processo contínuo e não um único acontecimento, documento ou atividade. Não existe uma "lista" de coisas a serem feitas, mas uma metodologia que envolve uma série de atividades, ferramentas e abordagens que podem ser escolhidas pelas autoridades locais e seus parceiros de acordo com as circunstâncias e prioridades locais. Grande parte do que é proposto é o que os bons Governos Locais já vêm fazendo há algum tempo. No processo de desenvolvimento de uma Agenda 21 Local, a comunidade aprende sobre suas deficiências e identifica inovações, forças e recursos próprios ao fazer as escolhas que a levarão a se tornar uma comunidade sustentável. “Uma Agenda 21 Local bem sucedida mobilizará consciências, apoio público e vontade política para fazer estas escolhas.” e posteriormente a criação de um aterro sanitário definido como um aterro de resíduos sólidos urbanos, ou seja, adequado para a recepção de resíduos de origem doméstica, varrição de vias públicas e comércios.
2. OBJETIVOS
2.1. Geral

·         Retira da comunidade o lixão, Dando oportunidades para a população convive em um ambiente limpo, podendo desenvolve as atividades agrícolas que com o passa do tempo vem sendo abandonada pelos maus resultados obtidos pelas terras poluídas.
·         Estimular mudanças práticas de atitudes, a formação de novos hábitos, e um melhor aproveitamento dos resíduos sólidos, proporcionando a reflexão e à responsabilidade de manter nossa cidade limpa.



2.2. Específicos
a)    Incentivar e promover o trabalho coletivo e a cooperação entre os alunos e os professores, entre a escola e a comunidade, para transformação humana e social, alcançando a preservação e a recuperação do ecossistema.
b)    Usa a juventude como educandos e educadores nas praticas educacionais quando ao manuseio dos resíduos sólidos.
c)    Desenvolve trabalhos educacionais com jovens e adultos.
d)    Trabalha em temáticas onde o lixo não seja um assunto apenas para o presente.
e)    Apontar quais as causas e consequências da presença do lixo em nossas vidas através da observação na comunidade;

3. QUADRO TEÓRICO
3.1. O LIXO X NATUREZA

Nos dias atuais é de extrema importância que conheçamos as consequências das atitudes que tomamos em relação ao meio ambiente, sendo que estas devem ser espelho daquilo que já foi aprendido e refletido. Para tanto, é muito válido que se saiba quanto tempo cada tipo de componente, que após termos utilizado passa a ser lixo, perdura na natureza lhe causando danos quando não é destinado aos locais corretos.
Do total de resíduos descartados em residências e indústrias, apenas 4.300 toneladas, ou aproximadamente 2% do total, são destinadas à coleta seletiva. Quase 50 mil toneladas de resíduos são despejados todos os dias em lixões a céu aberto, o que representa um risco à saúde e ao ambiente.

Mudar esse cenário envolve a redução de padrões sociais de consumo, a reutilização dos materiais e a reciclagem. A ideia é diminuir o volume de lixo de difícil decomposição, como vidro e plástico, evitar a poluição do ar e da água, otimizar recursos e aumentar a vida útil dos aterros.
Segundo SOUZA:
Reduzindo o desperdício, reutilizando.
Sempre que possível e separando os materiais
 Recicláveis para a coleta seletiva.
Tem coisas que a gente só não faz por não saber como
 É importante conhecer o processo e as regras quando
 Queremos fazer a diferença. (SOUZA, 2002)

3.2. O LIXO E A SOCIEDADE MODERNA
O lixo representa, hoje, uma grande ameaça à vida no Planeta por duas razões fundamentais: a sua quantidade e seus perigos tóxicos. Em toda parte do mundo, a mídia incentiva às pessoas a adquirirem vários produtos e a substituírem os mais antigos por outros, mais modernos, provocando a insensatez do uso indiscriminado dos recursos naturais. Com o avanço das novas tecnologias, o aumento acelerado da sociedade e a praticidade que o mundo atual oferece, fica cada vez mais difícil controlar a produção desordenada de lixo nas grandes cidades.

Devido às mudanças ocorridas, a sociedade busca consumir o que é prático e rápido, gerando uma quantidade cada vez maior de lixo, os quais são descartados de maneira imprópria, como é o caso das baterias de celulares, pilhas e as famosas sacolas plásticas que impedem o escoamento das águas das chuvas nos bueiros. [que, quando caem nos bueiros, impedem o escoamento das águas das chuvas.].

Recentemente, foram tomadas algumas medidas que proíbem a distribuição de sacolinhas plásticas em supermercados e em outros estabelecimentos, porém essa não foi à melhor solução para tal problema.

É evidente que a população tem uma parcela de culpa em relação a esta problemática que preocupa o Brasil. Mas os órgãos responsáveis tem mais ainda, pois são nossos representantes e não podem deixarem a saúde da população ser afetada, Pois além de prejudica os cidadãos ira acarreta as aglomerações nos postos e hospitais da cidade causando problemas maiores ainda.
Segundo FADINI:
A produção elevada de lixo norte-americana deve-se ao alto grau de industrialização e aos bens de consumo descartáveis produzidos e amplamente utilizados pela maioria da população. No caso do Brasil, a geração do lixo ainda é, em sua maioria, de procedência orgânica; contudo, nos últimos anos vem se incorporando o modo de consumo de países ricos, o que tem levado a uma intensificação do uso de produtos descartáveis. (FADINI ET AL., 2001)


3.3. O LIXO E A RECICLAGEM
Um dos fatores da vida moderna que mais geram discussões entre ambientalistas, governo e população em geral é o problema do lixo.
Além disso, a maior parte das cidades brasileiras ainda não dispõe de políticas de incentivo à reciclagem ou tampouco adotam a coleta seletiva. Portanto, reciclar é uma atitude individual, que aos poucos está chegando à população em geral, cada vez mais zelosa do planeta no qual vive.
Segundo ANA RODRIGUES,
Do ponto de vista ecológico, a reciclagem é o processo mais eficiente e ecologicamente responsável no trato de plástico, vidro, metal, papel e papelão. Ao reciclar, poupa-se a produção de materiais que demandariam uma grande extração de matérias-primas da natureza, além de evitar-se a necessidade de aterros e lixões. Há também grande economia de energia e água, que seriam usados na produção de novos produtos. Quem também sai ganhando é a sociedade, já que o processo é um forte gerador de empregos, movimenta uma economia considerável, combinando responsabilidade social e ecológica. (RODRIGUES Ana, 2003, p.06)



METODOLOGIA
Desenvolver atividades de conscientização nas comunidades e na sede de Aratuba.
 Capacitar os coletores de lixo.
Elaborar estudos de disposição final e os eventuais danos ecológicos.
 Atentar para a questão social representada pelos “catadores”.
  Atentar para a questão sanitária;
 Desenvolver atividades de reciclagem do lixo, ou seja: o aproveitamento do composto orgânico.
Desenvolver atividades na agricultura; e o uso, como insumo industrial, dos elementos recicláveis vidro, papel, plástico e metal.
  Debates dos pontos positivos e negativos da abordagem do tema LIXO nas comunidades.
  Reunião com os servidores responsáveis por setores da cidade para divulgação e solicitação de participação no Projeto.

6. CONCLUSÃO
A retirada desse lixo do nosso ambiente de Vicência irá beneficia a todas as comunidades, diminuindo o numero de doenças além de dê sobrecarrega as saúde publica já que todos dependem da mesma.

Acreditamos que ao compartilharmos nossos conhecimentos e experiências estaremos contribuindo para a construção de um mundo melhor, principalmente se essas informações contribuem para transformar a nossa visão de mundo e a visão de nós enquanto seres vivos do planeta. No mundo de hoje, há muita injustiça, degradação ambiental e violência porque nós, enquanto povo, do que pode ou não ser feito e sobre o que devemos fazer para melhorar a nossa vida e de nosso potencial criativo, da responsabilidade e direito enquanto cidadãos.  Teremos mais força para construir um mundo mais justo em harmonia com a natureza.


7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Artigo: A importância do tratamento de lixo na preservação da natureza. 2003
TORO. José Bernardo A.; WERNECK, Nisia Maria Duarte. Mobilização social: Um modo de construir a democracia e a participação. 1°ed. Colombia. 1993.
BAIRD, C. Química Ambiental. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. p. 535-574.
PEREIRA, L.C.; TOCCHETTO, M.R.L..
Informações do blog Gilmar Andrade
Resíduos: É preciso inverter a pirâmide – reduzir a geração! Disponível em http://www.fiec.org.br/iel/bolsaderesiduos/gambiental_bv_artigos.asp


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Em suas redes sociais Germano da Silva Em continuidade as comemorações dos 50 anos da Sociedade Hospitalar Pe. Dionísio, tive a honra de junto com meu filho plantar dois Ipês na entrada da cidade em meu nome e de meu Pai. Hospital, nunca quero precisar mas se for preciso quero que ele esteja lá. Quem é Padre Moacir? A trajetória religiosa do padre Moacir não é das mais comuns na igreja. Entrou já adulto no seminário, chegou a ser expulso por um tempo em virtude de suas ideias questionadoras e acabou sendo responsável por um movimento de trabalhadores rurais em Aratuba, que lhe rendeu a alcunha de padre problema. A luta, que gerou a desapropriação de três fazendas na época da ditadura, rendeu ainda a discórdia e ameaças de vida. Veja Um bate papo bem legal do Jornal OPOVO com Moacir! O POVO - Padre, o que o senhor está fazendo hoje? Moacir Cordeiro Leite - Eu vou começar do começo, certo. Depois eu lhe digo. Eu sempre fui ligado ao campo, Maranguape, Papara, distrito de Maranguape. Sem

Tania Melo é a nova presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Aratuba

A sindicalista trabalha no sindicato desde 2004 prestando serviço para os Agricultores de Aratuba, já foi membro nas últimas composições de chapa como secretaria geral e era um grande aliada da ex presidente Jaqueline Simão. Tania é Indígena do Povo Kanindé e líder Comunitária      Ela construiu uma carreira voltada aos cuidados com os agricultores e também liderou diversas ações sociais em sua comunidade, junto a outros membros da comunidade Indígena ela auxilia nos cuidados com a igreja e existencialismo aos mais necessitados.       Uma mulher de garra luta desde bem nova junto ao seu pai por direitos igualitários através de movimentos Sociais, n o sindicato Tania garante lutar por direitos mais justos e da continuidade ao trabalho da ex companheira Jaqueline.      J á no início de seu mandato diversas benefícios  estão sendo proporcionados através  de parcerias com o inss e associações  do Município.  Em sua rede social o sindicato divulgou um relato sobre uma grande Conquista.   

Vídeo - Corpo de bombeiro resgata vaca de dentro de cacimbão em Aratuba.

   O episodio presenciado por moradores da localidade de Fernandes, e que atraiu muitos curiosos durante a manhã de sexta feira, corresponde ao acidente sofrido por uma vaca de propriedade de um morador da comunidade citada, relatos contam que o animal após envolver-se em uma "briga" com outro animal veio á cair dentro de um cacimbão já desativado à algum tempo.    Por esse fato o mesmo se encontrava com um baixo volume de água, o que evitou um possível afogamento da vaca, devido as circunstancias foi necessário contatar o corpo de bombeiros da cidade de Guaramiranga, que efetuaram o resgate do animal, com o auxilio de vários moradores que se puseram a ajudar, e assim foi possível o resgate da vaca com vida sem maiores prejuízos, fazendo assim um final feliz para esta historia.   Assista o vídeo. Postado por: Victero Bruno Colaboração: Josuéldo Souza