Cultura
Exposição no Rio conta a história da cartografia no Ocidente e no Brasil
Paulo Virgílio - Repórter da Agência Brasil
A evolução da cartografia no Ocidente, e em particular no Brasil, pode ser vista na exposição Historica Cartographica Brasilis, que a Biblioteca Nacional inaugura amanhã (30) no Rio de Janeiro. Com mapas que integram o rico acervo da própria instituição, a mostra conta a evolução da cartografia, mostrando como ela surgiu com as primeiras representações feitas pelos viajantes, no século 16.
O percurso começa pela Antiguidade Clássica, com as cartas de Estrabão, geógrafo e historiador grego, estende-se pela Idade Média e chega ao Renascimento, período em que a ciência cartográfica experimentou grande impulso, beneficiada pela invenção da imprensa, pelas descobertas ultramarinas e pela retomada à geografia de Ptolomeu.
A exposição foi organizada para o Congresso Internacional de Cartografia, que pela primeira vez será no Rio, de 23 a 28 de agosto. "Decidimos antecipar a mostra para que o público, sobretudo o escolar, tenha mais tempo de visitação”, explica a curadora Maria Dulce de Faria, técnica em documentação da Biblioteca Nacional. Segundo ela, será a exposição cartográfica mais abrangente feita pela instituição. “Em 1994, tivemos uma, mas apenas com mapas do Brasil até o século 19”, conta.
Foco principal da exposição, a evolução da cartografia histórica do Brasil registra, do final do século 16 ao terceiro quarto do século 17, a ampliação do território e a defesa do litoral contra as investidas dos franceses, holandeses e ingleses. A partir do final do século 17, os mapas mostram a expansão para o interior do Brasil, as demarcações de fronteira em decorrência de tratados e os levantamentos hidrográficos e geográficos do país, feitos por astrônomos, geógrafos e engenheiros militares.
Antes da criação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1936, os mapas do país eram produzidos por diversas instituições, parte delas ligadas ao Exército e à Marinha. Um dos destaques da mostra é o mapa do Brasil datado de 1922, ano do centenário da Independência. Foi o primeiro produzido dentro da padronização da Carta Internacional do Mundo, que mapeou o planeta na escala de 1 por 1 milhão, segundo Maria Dulce.
A exposição Historica Cartographica Brasilis fica em cartaz até 31 de agosto e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h, e aos sábados, das 11h às 14h. A entrada é gratuita, e a Biblioteca Nacional fica na Avenida Rio Branco, 219, na Cinelândia, centro do Rio.
Edição: Stênio Ribeiro
Exposição no Rio conta a história da cartografia no Ocidente e no Brasil
Paulo Virgílio - Repórter da Agência Brasil
A evolução da cartografia no Ocidente, e em particular no Brasil, pode ser vista na exposição Historica Cartographica Brasilis, que a Biblioteca Nacional inaugura amanhã (30) no Rio de Janeiro. Com mapas que integram o rico acervo da própria instituição, a mostra conta a evolução da cartografia, mostrando como ela surgiu com as primeiras representações feitas pelos viajantes, no século 16.
O percurso começa pela Antiguidade Clássica, com as cartas de Estrabão, geógrafo e historiador grego, estende-se pela Idade Média e chega ao Renascimento, período em que a ciência cartográfica experimentou grande impulso, beneficiada pela invenção da imprensa, pelas descobertas ultramarinas e pela retomada à geografia de Ptolomeu.
A exposição foi organizada para o Congresso Internacional de Cartografia, que pela primeira vez será no Rio, de 23 a 28 de agosto. "Decidimos antecipar a mostra para que o público, sobretudo o escolar, tenha mais tempo de visitação”, explica a curadora Maria Dulce de Faria, técnica em documentação da Biblioteca Nacional. Segundo ela, será a exposição cartográfica mais abrangente feita pela instituição. “Em 1994, tivemos uma, mas apenas com mapas do Brasil até o século 19”, conta.
Foco principal da exposição, a evolução da cartografia histórica do Brasil registra, do final do século 16 ao terceiro quarto do século 17, a ampliação do território e a defesa do litoral contra as investidas dos franceses, holandeses e ingleses. A partir do final do século 17, os mapas mostram a expansão para o interior do Brasil, as demarcações de fronteira em decorrência de tratados e os levantamentos hidrográficos e geográficos do país, feitos por astrônomos, geógrafos e engenheiros militares.
Antes da criação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1936, os mapas do país eram produzidos por diversas instituições, parte delas ligadas ao Exército e à Marinha. Um dos destaques da mostra é o mapa do Brasil datado de 1922, ano do centenário da Independência. Foi o primeiro produzido dentro da padronização da Carta Internacional do Mundo, que mapeou o planeta na escala de 1 por 1 milhão, segundo Maria Dulce.
A exposição Historica Cartographica Brasilis fica em cartaz até 31 de agosto e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h, e aos sábados, das 11h às 14h. A entrada é gratuita, e a Biblioteca Nacional fica na Avenida Rio Branco, 219, na Cinelândia, centro do Rio.
Edição: Stênio Ribeiro
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